Francisco Almada tem agora duas casas, ambas ainda dentro d' O Limbo.
A sua nova casa, o seu Caderno intimo, pode ser lido no espaço
http://cadernointimo.blogspot.com/
O Limbo, casa de artes escritas.
Sunday, March 11, 2007
Thursday, January 25, 2007
Sou eu!
Não era assim quando nasci. Ouvi tiros de demência. Ouvi palavras que deram grades. Disse-as. E ainda hoje as digo. Mas posso estar na mesa de café com os meus cigarros. Posso ler o meu jornal e rir do sem sentido. Sou pela vida vivida. E não me importo que o do lado aplauda o que me choca. Opiniões. Sou pelas opiniões. Pela diferença.
Quando nasci não se escutava a voz da diferença. Simplesmente era apagada. Quando nasci, era diferente. Acreditava-se que a mutilação do corpo mudava a alma. Lembro-me bem de que mudava a voz. Mas a alma? Não me recordo. Não sei de tal feito.
Mas quando nasci, o que para mim podia ser abismo, para outros era a salvação. Já nessa altura. E por isso digo: acabem com as grades para quem escolhe outro caminho! Gritem aos céus "O Corpo é Meu"! Digam: Para mim, sou eu!
Síndrome de Bela, 16 de Janeiro de 2007
Quando nasci não se escutava a voz da diferença. Simplesmente era apagada. Quando nasci, era diferente. Acreditava-se que a mutilação do corpo mudava a alma. Lembro-me bem de que mudava a voz. Mas a alma? Não me recordo. Não sei de tal feito.
Mas quando nasci, o que para mim podia ser abismo, para outros era a salvação. Já nessa altura. E por isso digo: acabem com as grades para quem escolhe outro caminho! Gritem aos céus "O Corpo é Meu"! Digam: Para mim, sou eu!
Síndrome de Bela, 16 de Janeiro de 2007
Despenalização do Aborto
Não foi necessária muita discussão para chegarmos a esta conclusão. Só nos sentiriamos com o dever cumprido se a nossa posição em relação ao Referendo de dia 11 de Fevereiro fosse aqui expressa, em jeito de apelo à conciência de todos, e de cada um.
Sim à Despenalização do Aborto.
Sim à Despenalização do Aborto.
Wednesday, January 24, 2007
Fragola
conheci-te quando dançavas à beira-mar. com um sorriso. hoje estás apenas viva. desistir não é para ti. chorar também não. por isso dá-me a tua mão. levo-te àquela praia, vejo contigo o mar, e deixo-te a dançar. até sorrires outra vez...
...porque há vários tipos de amor...
Crónicas de Amor, 17 de Janeiro de 2007
...porque há vários tipos de amor...
Crónicas de Amor, 17 de Janeiro de 2007
Monday, December 25, 2006
Nu e Livre
Durmo...Tropeço na almofada na corrida do sonho. Desço a montanha improvisada dos lençóis. A mão que nos pega e nos transporta há muito que me pousou. Daqui a pouco virá para me levar de novo ao chão. Até à efémera realidade.Queria ficar aqui. Onde me sinto mais eu. Nu. Livre de movimentos. Livre de pensamentos. Deixem-me cair livremente no vão, no inútil e no sem sentido. É essa a minha casa. Que a mão vá para o bolso!
Síndrome de Bela, 25 de Dezembro de 2006
Síndrome de Bela, 25 de Dezembro de 2006
Carruagem
já mandei embora o eu que fui para ti. não o quero mais ver, porque isso implica a distância física de ti. e como ela dói. agora sou para te amar, sem ver marés ou luas. sou para voar com as asas que me dás. sou carruagem puxada por ti. e o Amor não expira.será que acreditas?
Crónicas de Amor, 25 de Dezembro de 2006
Crónicas de Amor, 25 de Dezembro de 2006
Tuesday, December 5, 2006
Brisa
às vezes quando vais a passar, com a leveza que te é característica, dou por mim a levar-te nos braços e a voar até às nuvens, como um dia já voamos. que nuvens? perguntavas tu com a certeza de que não as havia. havia sim. há sempre. o segredo está em ser como tu e fechar os olhos, sentir a brisa. apenas. e não de querer ver tudo, qual cientista há procura da certeza mais efémera do mundo, de olhos abertos, sem dar espaço à imaginação e ao mundo perfeito que podemos criar para nós. podíamos, lembras tu, num tom amargo que não sabia poder vir de ti. e nisto grito, choro, anseio. Por Ti, digo-te eu, implorante. ofegante. no fundo, cansado de dor.
Crónicas de Amor, 9 de Novembro de 2006
Crónicas de Amor, 9 de Novembro de 2006
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